A AÇÃO ORIENTADORA NA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: EXAUSTÃO MENTAL E A TRANSPOSIÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NA PANDEMIA

Ana Carolina Sabino dos SANTOS; Helena Maria dos Santos FELÍCIO

doi:10.31639/rbpfp.v17.i36.e789

Autores

Ana Carolina Sabino dos SANTOS Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), Alfenas, MG - Brasil https://orcid.org/0000-0003-4728-5085
Helena Maria dos Santos FELÍCIO Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), Alfenas, MG - Brasil https://orcid.org/0000-0002-6627-6304

DOI:

https://doi.org/10.31639/rbpfp.v17.i36.e789

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Palavras-chave:

Ensino remoto, Covid-19, Programas de formação de professores, Residência Pedagógica, Processo de Orientação

Resumo

O presente artigo tem por objetivo discutir como a atividade docente de orientação, no âmbito do Programa de Residência Pedagógica em uma Universidade do Sul de Minas, foi mediada digitalmente, enfocando a transferência da docência para o ambiente residencial e os desafios enfrentados pelos professores orientadores nesse contexto. Ademais, destaca-se a natureza multifacetada do trabalho do orientador e as implicações significativas que os aspectos emocionais tiveram no processo de orientação e no próprio bem-estar (ou mal-estar) do docente universitário. A pesquisa qualitativa, realizada por meio de entrevistas com sete orientadores e analisada com base nos pressupostos da análise construtiva-interpretativa de González Rey (2010), revela que a pandemia intensificou e complexificou o trabalho dos orientadores. A invasão do espaço doméstico pelo trabalho docente gerou desafios para conciliar as demandas profissionais com as responsabilidades familiares e domésticas, impactando o bem-estar dos orientadores.

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