Quando as crianças viadas interpelam a docência
DOI:
https://doi.org/10.31639/rbpfp.v12i24.341Resumo
O presente ensaio se propõe a pensar as relações de gênero e aspectos da diversidade sexual a partir das contribuições de um episódio televisivo, um texto de Eve Sedgwick e outro de Giancarlo Cornejo: enunciações em torno dos meninos efeminados. Postulamos que nos debruçarmos sobre as “crianças viadas” pode nos ajudar a compreender as hierarquias de gênero que provocam e sustentam as assimetrias entre distintas posições. Assim, a partir desse analisador, interroga-se a escola e a formação de professores e professoras para pensarmos como nos posicionarmos frente a essas crianças como expressões da diferença.
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