Enseñanza en las fronteras: palenques, raza y género

Autores/as

  • Shirley Aparecida Miranda UFMG
  • Jairza Fernandes Rocha da Silva

DOI:

https://doi.org/10.31639/rbpfp.v12i24.348
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Resumen

Los palenques en Brasil son el mecanismo más evidente para enfrentar el sistema esclavista, un emblema de la resistencia colectiva que constituye la diáspora africana. En 2012, se publicaron las pautas curriculares nacionales para la educación escolar de quilombola. Se destacan las recomendaciones y desafíos para la implementación de este tipo de educación para los maestros. ¿Podríamos hablar sobre la enseñanza de la palenquera? Este artículo discute esta pregunta basada en las narraciones de cuatro maestras que se reconocen a sí mismos como palenqueras, se autodenominan negras y trabajan en escuelas ubicadas en los territorios donde viven. Seguimos los rastros de las narraciones para mostrar quiénes son y cómo se capacitó a los maestros de palenqueras y qué desplazamientos producen para la relación entre género y enseñanza. El artículo está organizado en cinco temas. Después de la introducción, discutimos las trampas de la capacitación docente de los maestras entrevistadas. En el tercer tema, reflexionamos sobre la relación de género y raza y las desestabilizaciones que proponen un análisis de la profesión docente. En el siguiente tema, situamos las fronteras sobre las cuales se construye la enseñanza palenquera y las palabras finales.

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Publicado

2020-07-28

Cómo citar

MIRANDA, S. A.; ROCHA DA SILVA, J. F. . Enseñanza en las fronteras: palenques, raza y género. Formação Docente – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, [S. l.], v. 12, n. 24, p. 39–52, 2020. DOI: 10.31639/rbpfp.v12i24.348. Disponível em: https://revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/348. Acesso em: 22 jul. 2024.