O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DE CURSOS DE LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Kátia CURADO SILVA; Shirleide Pereira da Silva CRUZ; Ana Sheila Fernandes COSTA; Nathália                                                                    CASSETTARI

doi:10.31639/rbpfp.v14i30.573

Autores

Kátia CURADO SILVA Universidade de Brasília - UnB https://orcid.org/0000-0002-9808-4577
Shirleide Pereira da Silva CRUZ Universidade de Brasília - UnB https://orcid.org/0000-0002-4639-8400
Ana Sheila Fernandes COSTA Universidade de Brasília - UnB https://orcid.org/0000-0003-3714-0579
Nathália CASSETTARI Universidade de Brasília - UnB https://orcid.org/0000-0001-6491-9356

DOI:

https://doi.org/10.31639/rbpfp.v14i30.573

Abstract views: 718 / PDF downloads: 750

Palavras-chave:

Estágio supervisionado, Licenciaturas, Profissionalidade

Resumo

Neste artigo, apresenta-se os resultados de uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Brasília (UnB), com apoio financeiro do Decanato de Ensino de Graduação (DEG), que teve como objetivo estudar os limites e potencialidades dos estágios supervisionados nos cursos de licenciatura dessa instituição para a construção da profissionalidade docente (ROLDÃO 2005; RIOS, 2010; CRUZ, 2017). Propõe-se a analisar, a partir da revisão da literatura e dos marcos legais sobre a temática, como os estágios estão dispostos nos Projetos Pedagógicos de seis cursos de licenciatura da Universidade de Brasília, quais sejam: Pedagogia, Física, Química, Matemática, Educação Física e História. Apesar do evidente esforço dos cursos de licenciatura da UnB para se adequarem à legislação vigente, são notáveis as diferenças nas propostas de estágios entre os cursos, o que demonstra a necessidade de discussão e construção de um projeto institucional para o estágio, ainda que respeitando as particularidades de cada área de conhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

PlumX Metrics

Referências

BARRETTO, Elba Siqueira de Sá. Universidade e educação básica; lugares e sentidos da formação de professores. In: CUNHA, Célio; SOUSA, José Vieira; SILVA, Maria Abádia (Orgs.). Universidade e educação básica: políticas e articulações possíveis. Brasília: Faculdade de Educação, UnB; Liber Livro, 2012. p. 179-197.

ARAÚJO, Polliana Rocha Dias., CURADO SILVA, Kátia Pinheiro Cordeiro da; CRUZ, Shirleide Pereira da Silva. O estágio supervisionado e o Pibid na formação inicial: algumas considerações. Colóquio sobre Questões Curriculares, 12.; Colóquio Luso-Brasileiro de Currículo, 8.; Colóquio Luso-Afro-Brasileiro de Questões Curriculares, 2., 2016, Recife. Anais [...]. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2016.

BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da Casa Civil, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 10 ago. 2017.

BRASIL. Resolução n. 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_02.pdf. Acesso em: 10 ago. 2017.

BRASIL. Resolução n. 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores de Educação Básica em nível superior. Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf. Acesso em: 10 ago. 2017.

BRASIL. Resolução n. 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Brasília: Ministério da Educação/Consleho Nacional de Educação, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em: 10 ago. 2017.

BRASIL. Resolução n. 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, 2015. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file. Acesso em: 10 ago. 2017.

BRASIL. Resolução n. 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, 2019. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file. Acesso em: 30 dez. 2019.

CASOTTE, Liliane Dias Heringer. A produção acadêmica sobre estágio supervisionado na formação de professores: o que revelam os textos dos Endipes de 2000 a 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação, 2016. 186 f.

CRUZ, Shirleide Pereira da Silva. Professor Polivalente: profissionalidade docente em análise. 1. ed. Curitiba: Appris, 2017.

CURADO SILVA, Kátia Augusta Pinheiro Cordeiro. Epistemologia da práxis na formação de professores: perspectiva crítico emancipadora. Rev. Ciências Humanas. Frederico Westphalen, RS, v. 18, n. 2 [31] set./dez. 2017. Disponível em: http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/view/2468. Acesso em: 28 dez. 2018.

FREITAS, Helena Costa Lopes de. Formação de Professores no Brasil: 10 anos de embates entre projetos de formação. Educação e Sociedade. Campinas, v. 23, n. 80, p. 137-168, 2002.

MEDEIROS, Lilian. Estado da arte das teses e dissertações sobre as licenciaturas: as tendências dos estudos de estágio supervisionado. Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2014.

MILANESI, Irton et al. O estágio interdisciplinar no processo de formação docente. Cáceres-MT: UNEMAT Editora, 2008.

MILANESI, Irton. Estágio supervisionado: concepções e práticas em ambientes escolares. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 46, p. 209-227, out./dez. 2012. Editora UFPR.

PANIZZOLO, Claudia et. al. Programa Residência Pedagógica da Unifesp: avanços e desafios para a implantação de propostas inovadoras de estágio. ENDIPE 16., 23-26/jul de 2012. Anais [...]. Campinas, SP: Universidade Estadual de Campinas, 2012. Disponível em: http://endipe.pro.br/ebooks-2012/0055s.pdf. Acesso em: 28 dez. 2018

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.

RIOS, Terezinha. Compreender e Ensinar: por uma docência da melhor qualidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

ROLDÃO, Maria do Céu. Profissionalidade docente em análise: especificidades dos ensinos superior e não superior. Nuances. São Paulo, ano XI, v. 12, n.13, p. 105-126, jan/dez, 2005.

SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia. Brasília, 2002. Disponível em: http://www.fe.unb.br/images/graduacao/PROJETO%20ACADEMICO%20-%20atualizado%20-%20FE%20COM%20ALTERACOES%20ATE%20%2016-12-2010.pdf Acesso em: 20 nov. 2017.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Projeto Pedagógico do Curso de História. Brasília, 2010. (Mimeo).

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Projeto Pedagógico do Curso de Matemática. Brasília, 2011a. (Mimeo).

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física. Brasília, 2011b. (Mimeo).

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Projeto Pedagógico do Curso de Física. Brasília, 2013a. Disponível em: http://www.fis.unb.br/arqs/PPCFisica_Licenciatura_site.pdf?? Acesso em: 20 Nov 2017.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Projeto Pedagógico do Curso de Química. Brasília, 2013b. (Mimeo).

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia. Brasília, 2018. (Mimeo)