QUANDO CRIANÇAS REFUGIADAS INTERROGAM A INCLUSÃO, A ESCOLA E A FORMAÇÃO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.31639/rbpfp.v16.i35.e822Palavras-chave:
Crianças refugiadas, Formação docente, Inclusão, InterculturalidadeResumo
A pesquisa que deu origem a esse artigo pretendeu investigar a educação de crianças refugiadas, por meio de um estudo de caso em uma escola da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, Minas Gerais, buscando analisar a forma como a escola lida e acolhe estrangeiros, e quais são os impactos na docência e na formação de professores e professoras a partir de uma perspectiva teórico-metodológica decolonial sob o prisma da interculturalidade. Por meio dos relatos de experiências obtidos dos atores escolares durante a pesquisa, nota-se que a escola observada não está pronta para lidar com a presença de alunos estrangeiros em geral, sobretudo, de refugiados. Este artigo evidencia a necessidade de projetos e de atenção especial de gestores e das instituições de ensino superior para oferecer suporte, com vistas à formação e atuação docente, que garantam a efetiva inclusão de crianças e adolescentes vindos de outros países e que são acolhidos nas escolas públicas brasileiras.
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